22 setembro 2008
Mochila nas costas e pé na estrada!
Ô vontade que cresce... De sumir!
Quero voar pra longe, bem longe daqui!
Longe de tudo e todos,
Longe de mim...
Mas antes, tenho que resolver muita coisa...
Pra curtir
21 setembro 2008
Meu verdadeiro Pai
15 setembro 2008
Sem Norte...
Por favor, salva-me, tire-me daqui.
Sei que quando se chega ao fundo do poço, a única saída é pra cima, mas quem disse que tenho forças pra subir? Por mim ficava aqui, caída nesse fundo escuro - que me apavora- e suja... A sujeira já não me incomoda mais.
Posso ser tudo o que quiser, mas primeiro, salve-me.
"Em minha condição estou completamente perdida. Então me diga: O que você fez com meu orgulho?"
09 setembro 2008
A arte de perder
“A arte de perder não é nenhum mistério;
Tantas coisas contêm em si o acidente
De perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero,
A chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
Lugares, nomes, a escala subseqüente
Da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
Lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. E um império
Que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
– Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério. “
Poema de Elizabeth Bishop, traduzido por Paulo Henriques Britto.
Pergunta de interpretação: Foi um amor que o eu-lírico perdeu?
Não. Foi um amigo.
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